Tuesday, June 8, 2021

Conheça o indiano que foi a 2 mil jogos e virou o 1º fã homenageado no Hall da Fama do Basquete

Torcedor número 1 do Toronto Raptors, que chegou no Canadá em 1986, se emocionou com premiação: "O nome Superfan Nav Bhatia será imortalizado"


Luca Mascarenhas Tornaghi

Fonte: globoesporte.globo.com

Em: 25.05.21


Nav Bathia entrando no Hall da Fama
Imagem: www.bharattimes.co.in


Se a temporada 2020/21 do Toronto Raptors deixou a desejar, a franquia canadense tem ao menos um motivo para se orgulhar: Nav Bhatia. O indiano de 69 anos, que garante já ter ido a 2000 mil jogos do seu time, tornou-se o primeiro torcedor a ser homenageado no Hall da Fama do Basquete, em cerimônia que aconteceu dia 16 de maio, em Springfield.

- No maior edifício que o basquete possui, o nome Superfan Nav Bhatia será imortalizado. Agora, existe um turbante e o primeiro fã homenageado no Hall da Fama do Basquete. Estou dominado pelas emoções - disse Bhatia em um post no Twitter.

Bhatia ficou conhecido pelos torcedores de Toronto e por todos que assistiam aos jogos do Raptors. Afinal, ele não perdeu nenhum jogo do time desde 1995 — ano que a franquia foi criada —, e tem seu lugar reservado à beira da quadra quando os jogos são no Canadá.

E mais do que isso: Bhatia se tornou uma celebridade na cidade e uma tremenda atração durante os jogos. Além de receber o anel na cerimônia do Hall da Fama, ele foi o primeiro torcedor que recebeu um anel oficial e personalizado do título da NBA, quando os Raptors foram campeões na temporada 2018/19.


Anel personalizado de Nav Bathia
Imagem: www.thestar.com

Fora isso, em 2018 ele lançou a Fundação “Nav Bhatia Superfan”, uma organização que visa unir as pessoas por meio do esporte. A Fundação constrói e reforma quadras de basquete em todo o Canadá, e faz com que crianças de todas as origens se reúnam e pratiquem o jogo pelo qual Bhatia se apaixonou.

Ainda assim, essa organização convida jovens espalhados pelo mundo a comparecerem em jogos do Raptors. Segundo a estimativa de Bhatia, além dos ingressos que comprou para ele mesmo, ele já teria comprado mais de 3.000 ingressos para jogos na Scotiabank Arena, a casa do Toronto.

- Eu amo basquete. Eu amo os Raptors. Mas, para mim, estou usando o jogo para unir o mundo - destacou Nav Bhatia, o maior torcedor da franquia Raptors e um dos maiores de toda NBA.


Nav Bathia apreciando seu espaço no Hall da Fama
Imagem: www.marketshockers.com

Jordan & Kobe: o elo das lendas e o “reencontro” no Hall da Fama

Michael Jordan discursa em cerimônia que coloca Kobe Bryant no Hall da Fama do basquete. A relação dos dois craques começou com comparações e provocações e evoluiu para uma eterna amizade


Luca Mascarenhas Tornaghi

Fonte: globoesporte.globo.com

Em: 25.05.21


Michael Jordan e Vanessa Bryant na cerimônia do Hall da Fama
Imagem: www.graziamagazine.com


Michael Jordan é figura rara em eventos importantes promovidos pela NBA. A lenda também nunca foi de elogiar ou exaltar outros atletas: nem quando já se tornara um ex-jogador, muito menos em tempos na ativa. Os amigos de MJ no basquete são pouquíssimos, dá para contar em seus dedos vitoriosos ocupados por seis anéis de campeão da Liga.

No dia 15 de maio, no entanto, o maior jogador da história saiu de casa em nobre ocasião. Jordan subiu ao palco do Naismith Memorial, em Springfield, para homenagear seu amigo Kobe Bryant, que entrava para o Hall da Fama do Basquete. Kobe morreu em janeiro de 2020, em acidente de helicóptero que também vitimou fatalmente sua filha Gianna Bryant e mais sete pessoas. Desde então, dentre diversas homenagens, lembranças e memórias, uma profunda e ainda secreta amizade fora revelada ao mundo. Kobe e Michael eram amigos de longa data com frequente e afetuoso contato.

- Normalmente, Michael (Jordan) não interagia com outros atletas dentro de quadra, muito menos adversários. Ele só estava focado em jogar. Mas por algum motivo muito especial MJ encontrou muitas afinidades com ele (Kobe Bryant) - declarou o ex-dirigente do Lakers, Jerry West, após a morte de Kobe Bryant.

A aproximação inusitada contada por West foi revelada por Jordan em manifestações por redes sociais e discursos de homenagem a Kobe.

- Todos sempre me pedem para falar sobre essa comparação entre eu e ele (Kobe Bryant), mas dessa vez quero falar somente sobre Kobe - disse Michael Jordan em cerimônia no Staples Center, um mês depois da morte de Kobe e sua filha Gigi Bryant.


Michael Jordan em homenagem após a morte de Kobe
Imagem: www.fox46.com
 

O começo da relação

Kobe chegava direto do ensino médio para a NBA, com 18 anos, olhar de curioso e corpo franzino em uma liga em que os mais velhos e fortes dominavam as ações. Desde o início de sua jornada, Bryant teve seu estilo comparado ao grande atleta da história da modalidade, Michael Jordan. Black Jesus (Jesus Negro), como era chamado internamente entre os jogadores da NBA, de início, não curtiu as comparações.

Uma chama de rivalidade e provocação entre os dois se acendeu no Jogo das Estrelas de 1998, em Nova York, no icônico Madison Square Garden. Kobe já se destacava pelo Los Angeles Lakers em sua segunda temporada, com 19 anos e defendia a seleção da Conferência Oeste. Já Jordan se encaminhava para o que ficou conhecida como "a última dança", ou seja, o último título pelo Chicago Bulls, já consagrado e eternizado na história do esporte.

 

Kobe Bryant e Michael Jordan no All-star Game de 1998
Imagem: www.wallpapersden.com

Câmeras da TV americana flagraram quando MJ, ainda no vestiário, instantes antes da partida, deu o comando.

- Eu cuido do garoto de Los Angeles. Hoje ele vai querer jogar bem. Eu cuido dele.

Na ocasião, Kobe marcou Jordan e naturalmente Jordan "cuidou" de Kobe. Ao fim da partida, o craque do Bulls teria aplicado a primeira aula prática ao jovem promissor: vitória por 135 x 114, 23 pontos anotados e prêmio de MVP da partida nas mãos.

O episódio que contou com provocações vindas de Michael não intimidou Bryant. De acordo com entrevista concedida pelo preparador físico pessoal de Jordan, Tim Grover, para a ESPN americana, Kobe ficava esperando Jordan sair do vestiário depois dos jogos contra o Bulls para lhe encher de perguntas. Estava ali o jovem curioso promissor e atrevido buscando respostas com o gênio maior do basquete, antes avesso a esse tipo de contato com outros jogadores.

 

A insistência de Kobe

Kobe não tinha medo de fazer o papel de "menino chato" para Jordan, apesar de saber que seu ídolo não costumava investir tempo e energia em dar conselhos para muita gente. Segundo Tim Grover, Michael considerava o jovem craque do Lakers "como um irmão mais novo implicante e insistente" e assim passou seu número de telefone pessoal. Foi o passo que Kobe precisava para firmar uma parceria de cumplicidade e amizade com sua maior referência no jogo.

 

Kobe Bryant e Michael Jordan no All-star Game de 1998
Imagem: www.compostimes.com

- Kobe me ligava nos horários mais malucos: onze da noite, duas da manhã, na madrugada, de manhã. Quando queria, pensava em algo em que eu poderia ajudar, e me ligava na hora - contou Jordan no discurso no Staples Center.

Os papos antes apenas sobre basquete foram se tornando mais pessoais, abordando famílias, vidas. E a admiração passou a ser mútua. Jordan não daria atenção e consideração a quem não tivesse o talento suficiente.

- Acho que ele (Michael Jordan) entendeu a minha competitividade e estava olhando para a minha jornada também. Foram alguns anos difíceis para mim no início, porque o estilo da liga era ainda antigo, não moderno como hoje. Ter adolescentes como eu, ou caras na casa dos 20 anos se destacando, não era comum. Acho que ele queria me ajudar, me dar uma direção - declarou Kobe na série-documentário The Last Dance.


Kobe Bryant em quadra na sua temporada final
Imagem: www.raptorsrepublic.com


Além do estilo de jogo e da sede por vitórias, alguns outros elementos e personagens uniram ao longo do tempo as figuras estelares de Kobe e Jordan. Phil Jackson foi uma dessas pontes entre os craques. O técnico que venceu seis títulos na companhia de Michael no Chicago Bulls também comandou anos mais tarde Kobe Bryant em Los Angeles.

Em 1999, quando iniciava o trabalho no Lakers, Phil Jackson queria implementar o mesmo sistema tático consagrado pelo Bulls de Jordan-Pippen-Rodman: O Triângulo. O técnico pediu então que Jordan, naquele momento aposentado, procurasse Kobe para explicá-lo a execução da estratégia.

Eram as palavras sábias de Jordan dando os caminhos da vitória para o jovem talento de Los Angeles. O menino insistente então conseguiu: seu ídolo lhe passou ensinamentos, mostrou possibilidades e validou a trajetória de sucesso que iria traçar. Kobe conquistou cinco títulos da NBA, um a menos que o amigo.

 

O encontro de mentalidades vencedoras

As ligações telefônicas de Kobe para Jordan, de acordo com o próprio MJ, continuaram até a morte do ídolo dos Lakers. Os papos nos últimos anos abordavam mais o desenvolvimento de sua filha Gigi Bryant no basquete escolar. A filha que acompanhava Kobe no helicóptero, no terrível dia 26 de janeiro de 2020, era uma promessa jovem do basquete feminino americano e contava com os atenciosos conselhos de Michael Jordan.


Kobe e Gianna Bryant
Imagem: www.swimswam.com

Kobe e Jordan estabeleceram uma sintonia apoiada em mentalidades muito particulares que priorizavam a competitividade voraz, a dedicação sem limites e a busca inesgotável pela perfeição. Michael Jordan é abertamente visto por ex-companheiros como uma pessoa obcecada por vitórias, encarado por muitos como individualista e egoísta. No entanto, MJ mostra em sua trajetória com Kobe um lado generoso, amigável e conselheiro.

O eterno camisa 23 de Chicago achou em Bryant um corpo capaz de realizar grandes feitos em quadra, mas, principalmente, se deparou com uma mente de nível competitivo avassalador, criador da conhecida "Mamba Mentality" (Mentalidade Mamba, em inglês). A fixação pela excelência na condição física e técnica, a concentração e o foco para transformar preparação em execução uniram as mentes de Jordan e Kobe para sempre.

Neste mês de maio, essa conexão de dois deuses do basquete foi reafirmada. Michael não sai de casa à toa, todos sabem, mas dessa vez o motivo foi especial. Retomar uma ligação antiga e profunda, em que tempo e espaço não dão conta de apagar.



Sunday, April 11, 2021

De volta ao topo, Stephen Curry completa 33 anos em temporada de destaque nos Warriors

Armador volta a ter um papel importante na NBA, após perder grande parte da temporada passada por lesão, e comanda o Golden State Warriors em busca da vaga nos playoffs


Luca Mascarenhas Tornaghi

Fonte: globoesporte.globo.com

Em: 14.03.21


Na temporada passada, ainda antes da pandemia, Stephen Curry tinha a responsabilidade de carregar o Golden State Warriors sem Klay Thompson (lesionado) e Kevin Durant (de mudança para os Nets), mas sofreu uma grave lesão na mão e perdeu grande parte da temporada. Em um cenário parecido, veio 2021. Agora saudável e completando 33 anos neste domingo, desponta como um dos principais nomes ao prêmio de MVP. O tricampeão da NBA continua quebrando recordes e fazendo história.

 

A nova realidade de Stephen Curry

 

Stephen Curry na final de conferência contra os Trail Blazers
Imagem: www.veja.abril.com.br

Tudo parecia caminhar tranquilamente para os Warriors faturarem mais um título em 2019, mas no jogo 5 da final contra o Toronto Raptors começaram os problemas da franquia. Kevin Durant, que havia acabado de voltar de lesão, se lesionou novamente e dessa vez mais grave, rompendo o tendão de Aquiles.

Klay Thompson, que formava a dupla “Splash Brothers” com Curry, rompeu o ligamento do joelho no jogo seguinte e também ficou fora. Mesmo com a companhia de Draymond Green, Curry não conseguiu segurar os Raptors de Kawhi Leonard e acabou sendo derrotado, perdendo o título da NBA.

 

Klay Thompson sofre lesão no joelho
Imagem: www.washingtonpost.com

Após aquela final, KD fechou com o Brooklyn Nets. Na temporada seguinte, Curry se deparou com um cenário novo: a franquia que viveu no topo por quase toda a década, dessa vez era encarada como um time sem favoritismo. Era hora de reconstruir o elenco.

A missão de Curry era tentar fazer de um time repleto de jovens jogadores o mais competitivo possível. Porém acabou sofrendo uma grave lesão na mão, e os Warriors sequer foram para a bolha (reta final do campeonato que foi realizada em Orlando, por conta da pandemia) em 2020, terminando em último lugar na Conferência Oeste.

 

Curry machuca a mão em jogo contra os Suns
Imagem: www.thesun.co.uk

As perspectivas da franquia melhoraram para a temporada 2021, com a volta de Klay Thompson, os Warriors iriam manter a base do primeiro título e, com a última colocação, ainda tiveram a segunda escolha geral do Draft.

Foi aí que outro baque atingiu a equipe: Klay Thompson rompeu o tendão de Aquiles ainda na pré-temporada e todo o planejamento teve que mudar.

A franquia teve que se mexer no mercado e contratou Kelly Oubre Jr., mas o jogador teve alguns problemas de adaptação. No Draft, os Warriors optaram por selecionar Wiseman ao invés do badalado Lamelo Ball, o que gerou muita contestação. Ainda muito jovem, o pivô que veio de Memphis ainda tem um longo caminho para evoluir.

 

Curry e Kelly Oubre em treino do Golden State Warriors
Imagem: www.nbcbayarea.com

Stephen Curry novamente encarava uma situação parecida com 2019, um time ainda em construção, que dependia da sua genialidade. E, pela primeira vez desde que chegou ao auge, sem seu fiel parceiro Klay Thompson.

Sendo assim, muitas dúvidas pairavam em torno do rendimento do camisa 30 na atual temporada, porque o jogador encarava um momento novo na carreira, o de único jogador capaz de desequilibrar partidas no elenco.

A pressão caiu bem para o atleta. Foram exibições marcantes, figurando sempre entre os principais pontuadores das partidas. Nesta temporada, ele bateu o recorde pessoal de pontos em uma partida, anotando 62 contra o Portland Trail Blazers.

 

Stephen Curry anota 62 pontos em Warriors x Blazers
Imagem: www.skysports.com


O camisa 30 chegou a ter uma sequência de 10 jogos anotando mais de 25 pontos, faltando apenas um jogo para igualar o recorde de Michael Jordan.

"Eu amo isso. Eu amo tudo sobre o que este jogo oferece, a competitividade e o fogo", disse o jogador, após marcar 62 pontos contra Portland.

Na atual temporada ele também se tornou o segundo jogador em cestas de 3 na história, com 2.561, superando Reggie Miller e atrás apenas de Ray Allen. Mesmo após a grave lesão, Stephen Curry tem média de 29 pontos por partida, a segunda melhor da carreira, atrás apenas de 2015/2016, quando teve média de 30 pontos e foi MVP.

Curry também é o quarto melhor jogador nas estatísticas ofensivas e o segundo no aproveitamento de 3 pontos. Os números mostram que mesmo com uma idade já avançada, o armador vive um dos melhores momentos da carreira.

 

O jogador que mudou a NBA

Nas análises prévias da temporada de 2014/2015 ninguém tratava Stephen Curry como o grande favorito a ser escolhido o melhor jogador da liga, após um começo apagado na NBA, o jogador teve uma grande evolução, se tornando o primeiro MVP escolhido de forma unânime.

 

Stephen Curry recebe o troféu de MVP da temporada da NBA
Imagem: www.bleacherreport.com

Além do desempenho dentro de quadra, o camisa 30 se tornou um sucesso também fora. Após ser “rejeitado” pela sua antiga marca de material esportivo, que na apresentação do contrato colocou o nome de “Kevin Durant” nos slides, Curry fechou com nova fornecedora e montou umas das parcerias mais rentáveis da liga, entrando de vez nos holofotes.

O armador revolucionou a liga com uma técnica de arremesso inigualável e uma velocidade de raciocínio que impede a reação do adversário. Curry se consolidava como um dos maiores arremessadores de todos os tempos.

 

Stephen Curry em partida contra os Mavs
Imagem: www.usatoday.com

A liga não estava preparada para enfrentar o Golden State Warriors, um time com jogadores baixos, rápidos e focados na bola de 3 pontos, a franquia bateu recordes, enfileirou títulos e ainda por cima atraiu Kevin Durant para formar um super time. Foram três títulos em cinco anos, entrando para o rol dos melhores times de todos os tempos.

Neste domingo, o armador completa 33 anos e é por causa dele que a franquia ainda briga por uma vaga nos playoffs. Com atuações dignas do prêmio de MVP, Stephen Curry vai consolidando cada vez mais o seu nome na história, sendo responsável por uma das maiores mudanças no jogo da NBA.

Lenda do Los Angeles Lakers, Elgin Baylor morre aos 86 anos por causas naturais

Ex-jogador da NBA, que até hoje tem pontuação recorde em uma partida de finais, tem a camisa 22 aposentada e estátua em sua homenagem em frente ao Staples Center


Luca Mascarenhas Tornaghi

Fonte: globoesporte.globo.com

Em: 22.03.21


A NBA perdeu mais uma de suas lendas. Elgin Baylor, ídolo dos Lakers, morreu nesta segunda-feira, aos 86 anos. O ex-jogador estava em sua casa, na cidade de Los Angeles, e faleceu por causas naturais. Ele estava com a esposa, Elaine, e a filha, Krystal. A franquia divulgou um comunicado lamentando o falecimento de mais uma estrela.

- Elgin foi o superstar da sua época. Suas condecorações falam por si. Foi um dos poucos jogadores cuja carreira durou de Minneapolis a Los Angeles. Mas mais importante, foi um homem muito íntegro, serviu ao exército americano como reservista e chegou a jogar pelos Lakers durante suas folgas de sim de semana. É um dos ídolos dos Lakers, com a camisa 22 aposentada e a estátua em frente ao Staples Center. Ele será para sempre parte do legado dos Lakers. Em nome de toda a família da franquia, deixo meus pensamentos, orações e condolências a Elaine e à família Baylor - declarou a presidente da franquia, Jeannie Buss.

Elgin Baylor é ídolo do Los Angeles Lakers
Imagem: www.twitter.com
Nascido em Washington, o jogador da Universidade de Seattle foi a primeira escolha do Draft de 1958, pelos Lakers. Foi escolhido Calouro do Ano naquela temporada e atuou por toda a carreira profissional na franquia, desde a época em que a equipe ainda era sediada em Minneapolis, no Minnesota. Ele presenciou a mudança para Los Angeles, na temporada 1960-61.

O principal momento de sua carreira foi nas finais da temporada 1961-62. No jogo 5 contra o Boston Celtics, Baylor marcou 61 pontos e pegou 22 rebotes, performance que garantiu a vitória e a liderança provisória da série aos Lakers. Até hoje, essa segue sendo a pontuação recorde de um único jogador em uma partida de finais.

Entre os anos 50 e 70, Baylor foi onze vezes all-star e acabou tendo a camisa 22 aposentada pela franquia. Em 1977, teve seu nome incluindo no Hall da Fama e, no ano de 2018, ganhou uma estátua no Staples Center. Aposentou-se das quadras em 1972, por problemas no joelho. Naquela temporada, os Lakers seriam campeões, e Baylor receberia o anel da franquia, o único da sua carreira.




Conheça o indiano que foi a 2 mil jogos e virou o 1º fã homenageado no Hall da Fama do Basquete

Torcedor número 1 do Toronto Raptors, que chegou no Canadá em 1986, se emocionou com premiação: "O nome Superfan Nav Bhatia será imorta...